quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O artista e carnavalesco Gilmar Silvestre

Gilmar Silvestre
 
Uma tradição que existe há mais de 30 anos. Autêntico carnavalesco, o folião Gilmar Silvestre veste-se de papangu todos os anos, e incorpora o mais legítimo mascarado pelas ruas de Bezerros. Com uma capacidade tremenda de inventar, ele mesmo produz as máscaras e fantasias que servirão de disfarce para a divulgação da antiga brincadeira.
Segundo ele, tudo começou com o hábito de visitar amigos no domingo e na terça-feira de carnaval, com o intuito de não ser descoberto. A farra passava de casa em casa, onde Gilmar, acompanhado de cerca de dez colegas, comia e bebia anonimamente. O angu, claro, era um dos pratos principais do cardápio (assim surgiu a denominação papangu). Só no final da brincadeira é que os nomes de quem estava por baixo das roupas eram revelados.
Até hoje o artista participa da folia. O grupo que o acompanha ganhou o título de Turma do Gilmar, em homenagem ao criador dos disfarces. Aos 51 anos de idade, Gilmar diz que pretende continuar com a brincadeira, destacando-se na multidão. “É gratificante propagar a tradição do papangu. Todos os anos, a Turma do Gilmar incorpora as mais criativas fantasias”, destaca. Quando indagado sobre a fantasia deste ano, ele repete o mistério. “É segredo!”, brinca.




Fonte: Assessoria de Imprensa / Fotos: Júlio Pontes

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